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Tudo o que você precisa saber sobre o suposto asteroide ‘enviado por Deus’ para destruir a humanidade em setembro
NASA descarta nova onda de boatos apocalípticos iniciada por um profeta em 2010 que viralizou nas redes
Teóricos da conspiração e profetas do apocalipse conseguiram, de novo, infestar a internet com boatos sobre o fim do mundo. Desta vez, a data da tão temida destruição da humanidade foi marcada para daqui a poucos meses - mais especificamente entre os dias 22 e 28 de setembro, talvez no dia 24. O site The Inquisitr fez uma pesquisa detalhada sobre o que está por trás dessa onda específica de rumores e descobriu que ela começou em 2010, quando um certo reverendo Efrain Rodriguez, auto-proclamado profeta, teria recebido umamensagem divina alertando para a chegada de um asteroide gigantesco, que colidiria com a Terra na região costeira de Porto Rico. A catástrofe daria origem a uma série de terríveis terremotos e tsunamis, que devastariam a costa leste dos Estados Unidos, do México e das Américas Central e do Sul.
Nos últimos cinco anos, uma série de fatores fizeram com que a profecia acabasse gerando uma histeria online, a ponto de a NASA desmentir publicamente as alegações. “Não sabemos de nenhum asteroide ou cometa que esteja atualmente em rota de colisão com a Terra, então a probabilidade de uma colisão de grande porte é muito pequena”, disse um porta-voz da agência ao site Yahoo News. “Na verdade, com base em tudo o que sabemos, nenhum objeto grande deve atingir a Terra nos próximos vários séculos”. Mas declarações do gênero dificilmente amenizam a convicção fervorosa dos apocalípticos: para muitos deles, especialmente para os conspiracionistas, a NASA trabalha em conjunto com os governos mundiais para esconder informações relevantes da população e evitar o pânico em massa. Eles encaram um exercício completamente fictício, que simula um plano de emergência a ser seguido em caso de impacto de asteroide, como uma prova clara de que a agência está a par de uma ameaça iminente, mas esconde a verdade.
EFRAIN RODRIGUEZ, O 'PROFETA' (FOTO: REPRODUÇÃO)
Alguns vão mais longe e afirmam que tudo isso é orquestrado pela elite, pelos illuminati ou pelos líderes da nova ordem mundial: os teóricos da conspiração acreditam que eles já estão se preparando para escapar do cataclisma e pretendem, deliberadamente, deixar que a humanidade morra. Esse tipo de teoria, obviamente desprovida de qualquer evidência concreta, costuma fascinar pessoas mais suscetíveis, e por isso ganha tanta popularidade. Em 2013, por exemplo, se espalhou pela internet um boato de que o órgão federal dos EUA responsável pelo gerenciamento de emergências, a FEMA, teria armazenado milhares de caixões especiais - o que, é claro, deu ainda mais força à profecia.
Um tempo depois, teóricos bíblicos associaram a atual tétrade de Luas de Sangue ao apocalipse do asteroide, devido a uma coincidência com o período de festividades judaicas. Em um plano mais “mundano” e político, recentemente, numa declaração feita em maio do ano passado ao lado do secretário de estado americano John Kerry, o então ministro de relações exteriores da França, Laurent Fabius, disse que o mundo “tem apenas 500 dias para evitar o ‘caos climático’”. Não ficou muito claro o que ele quis dizer com isso, mas como o tal período caía bem no dia 24 de setembro, não demorou até que associassem as duas coisas. E assim, como numa bola de neve, boatos se juntam a profecias, interpretações bíblicas se unem a teorias da conspiração, e tudo isso junto acaba formando estas pequenas histerias coletivas online. É possível afirmar com bastante certeza - não, nenhum asteroide nos atingirá em setembro. Mas a pouca credibilidade desse tipo de informação significa que não precisamos temer a possibilidade de um impacto de asteroide? De jeito nenhum - os cientistas estão certos de que esta é uma das maiores ameaças à humanidade. O físico e divulgador de ciência Brian Cox disse recentemente ao Daily Mail que “existe um asteroide com nosso nome nele, e ele vai nos acertar”. Cox estava chamando a atenção para a urgência de que as nações unam esforços e criem formas concretas de evitar colisões. Desta pedra podemos estar a salvo - mas até quando teremos a mesma sorte?
Padre Fábio de Melo critica idolatria a Maria e a religiosidade
Foi o que Martinho Lutero fez, tirar as pessoas do engano e mostrar a verdade… Quem salva e é o unico mediador entre Deus e os homens é somente Jesus… Maria era humana e nao pode salvar ninguém… Depois que nasceu Jesus, Maria foi uma mulher comum que teve uma vida conjugal normal com José seu marido…
Fábio de Melo se diz com medo de o cristianismo ser “nivelado por baixo” no país e “a devoção mariana fora do seu lugar, tomando o lugar o Cristo”. Ele fez um apelo para a mudança de mentalidade, asseverando: “É Jesus que nos salva. É Jesus que nos resgata. É Cristo que nos liberta”.
Entre os comentários das redes sociais estão diversas críticas de católicos. “Este padre está falando por si, ele não está representando bem a igreja católica!”, disparou a internauta Beatriz Franco. Por outro lado, foi comemorada por evangélicos: “Ainda falta muito … Mas isso já é um grande sinal que as orações dos crentes em favor dos padres já está fluindo diante do trono de Deus”, escreveu o internauta Jairo Mello.
Marca da Besta? Novos computadores vestíveis são usados na pele
Pequenos circuitos flexíveis que podem ser fixados em qualquer parte do corpo.
por Jarbas Aragão
666? Novos computadores vestíveis são usados na pele
Já existe uma tecnologia de “tatuagens eletrônicas”, desenvolvidas primeiramente para uso médico. Contudo, as empresas de tecnologia acreditam que elas podem servir como um meio mais seguro para evitar fraudes e roubos em transações eletrônicas no futuro, substituindo as senhas. Apresentadas ano passado, ainda aguardam regulamentação para serem postas no mercado.
Agora, surgem os primeiros “computadores vestíveis”, que funcionam com o mesmo princípio. Apple e Samsung afirmam que eles ficarão no pulso, enquanto o Google desenvolve um para o rosto.
Uma matéria no jornal New York Times revelou que essa nova tecnologia é a aposta para o futuro: flexíveis, dobráveis e extremamente finas, facilmente confundidos com a cor da pele e muito baratos.
O instituto MC10 (ligado à Motorola) já está fazendo testes com esse tipo de computador vestível. “Fica sempre ligado à pessoa. Ele é menor, mais flexível e estirável, e possibilita colher todos os tipos de dados biométricos relacionados aos movimentos”, explica seu diretor, Scott Pomerantz.
Já existem peças de roupa e calçados que se comunicam com os smartphones, mas agora foi dado um passo adiante. O modelo desenvolvido pela MC10 usa o trabalho de John A. Rogers, professor da Universidade de Illinois que há quase uma década aperfeiçoa dispositivos flexíveis que podem ser usados na pele. Tem o tamanho de um pedaço de chiclete, possui antenas sem fio, sensores de temperatura e de batimentos cardíacos, além de uma bateria minúscula.
Computador vestível
“Os sistemas biológicos e eletrônicos serão muito mais integrados. Sem esse contato físico estreito, é difícil ou talvez até impossível extrair dados relevantes”, explica Rogers. Ele e sua equipe já desenvolveram modelos que medem os movimentos do corpo, monitoram doenças de pele e verificam a hidratação cutânea.
Cientistas da Universidade de Tóquio trabalham paralelamente no desenvolvimento de uma “e-pele”, espécie de pele eletrônica fixada sobre a pele real.
Por enquanto, os primeiros computadores desse tipo são usados para medição biométrica e interagem com aplicativos de smartphones. A proposta é que eles substituam os smartphones. Como é comum nesse meio, rapidamente se multiplicam startups apostando que num futuro próximo, os humanos se tornarão verdadeiros computadores.
Para muitos estudiosos, os chamados biochips estão ligados a um sistema de identificação global em alguns anos. Inevitavelmente essa possibilidade remete à profecia de Apocalipse que as pessoas serão marcadas com um número na mão ou na testa. Embora o portal Gospel Prime não afirma que essa tecnologia é a mesmo do último livro da Bíblia, é impossível ignorar-se os desenvolvimentos constantes nessa área.
Com informações de Folha de São Paulo



